MAIS FAIXAS: Como surgiu a artista Amanda Tols? Qual foi o seu primeiro contato com a música?

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AMANDA TOLS: Acredito que esteja no sangue, pois o pai da minha mãe era músico de
orquestra e minha mãe organista desde seus 18 anos de idade, e há muitos
anos ela dá aula de música, então, desde muito pequena cantava bastante, na
escola, em casa, nos meus avós, e na época meu avô, por parte de pai, tinha
uma filmadora e me perseguia com ela em todas as vezes que eu os visitava,
eu me sentia a Sandy!

Logo, minha mãe me ensinou algumas notas no órgão e aos 9 me pôs na
escola de música para aprender teclado. Aos 12 me apaixonei pelo piano e
migrei para o piano clássico, aos 13 tocava em audição a peça “Tico-Tico No
Fubá” com excelência e amava tudo aquilo. Aos 22/23 participei do Coral da
fundação cultural de foz do Iguaçu, fazia primeiro contralto e foi uma época de
muita prática e aprendizado, evoluí como cantora e aos 24 fui convidada para
uma banda de repertório de alguns sucessos do Rock, entre eles, “You Oughta
Know” de Alanis Morissette e enquanto ensaiávamos fui ouvida por um músico
baxista (proprietário do estúdio), que me propôs para fazermos uma banda
Cover dela. Depois de pensar bastante, conhece-la e ouvi-la repetidas vezes
aceitei o projeto e foquei apenas nele. Foram 40 ensaios até a estreia e então
se passaram 5 anos cantando Alanis em vários formatos, além de vozes
femininas da MPB, do Rock nacional e internacional.
Aos 29 resolvi voar e morar na cidade de São Paulo para ingressar na minha
área de formação (Design de Interiores) e decidi respeitar o tempo do retorno
da música na minha vida. Mas isso não demorou muito.

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MAIS FAIXAS: Quais são as suas referências musicais?

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AMANDA TOLS: Desde a adolescência gostei muito de ouvir Rock, Reggae e MPB. Tive
bastante influência das pessoas que me rodeavam, mas sempre me identifiquei
mais com o Rock e seus subgêneros; Linkin Park, Green Day, System of Down,
Red Hot Chili Peppers, Nickelback, Evanescence, Pitty, Rita Lee, Pearl Jam,
Queen, ACDC, Led Zepplin, Iron Maiden, Mr Big, Whitesnake, No Doubt,
Roxette, The Cramberries, The Cardigans, Charlie Brown Jr, CPM 22, NX Zero,
Ponto de equilíbrio, Soja, Maskavo, Cidade negra, entre várias outras....
Hoje em dia, além de continuar ouvindo os clássicos do Rock, tenho escutado
bastante Scalene, Muse, Deftones, Tame Impala, Far From Alaska, Billie Eilish,
The Do, Metric, Twenty One Pilots, Miley Cyrus, Haim, Hiatus Kaiyote, Iza, Jean
Tassy, Mariana Froes, Reckless Love, The Reign Of Kindo, The XX, Sticky
Fingers, entre outras...

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MAIS FAIXAS: O que te inspirou a escrever a música "Cheiro"?

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AMANDA TOLS: O cenário das bandas autorais em São Paulo é inspirador, há espaço e público
para todos os gêneros, além do apoio entre os músicos e bandas.
À princípio eu escrevi a letra com intenção de ser apenas uma poesia, mas,
compartilhando com alguns amigos, me fizeram enxergar que poderia virar uma

música e na Pandemia entre Abril e Setembro de 2020 compus a Harmonia e a
Melodia.
“Cheiro” é para inspirar as pessoas à se permitirem e viverem boas
experiências, à se desapegarem dos padrões e expectativas, à se libertarem de
suas cicatrizes, se entregando às oportunidades que a vida oferece, é deixar-se
sentir, é sobre o quanto nos doamos e não quanto recebemos, é uma prática
que te leva ao autoconhecimento e a superação.

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MAIS FAIXAS: Quais os próximos passos da Amanda Tols?

AMANDA TOLS: O próximo lançamento será a Remix de Cheiro estilo Techno que conta com a
produção do Dj Felipe Amaral de São Paulo e próximos singles estão em
composição.

 

MAIS FAIXAS: Deixe um recado para quem está lendo essa entrevista.

 

AMANDA TOLS: Que você possa ressinificar a mensagem da música de acordo com as suas
experiências de vida de forma positiva.

 

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